A depressão unipolar, mais conhecida como transtorno depressivo maior, é caracterizada por episódios depressivos, no entanto, sem a presença de mania ou hipomania.
Para o diagnóstico, os sintomas devem persistir por pelo menos duas semanas, e o tratamento pode variar de acordo com a gravidade.
É comum durante o tratamento para dependência química o paciente apresentar transtorno depressivo maior, em especial, no período de abstinência.
Nesse artigo, entenda mais sobre esse transtorno, os principais sintomas, tratamento…
O que é depressão unipolar?
A depressão unipolar se manifesta por pelo menos um episódio depressivo maior, sem histórico de mania ou hipomania.
Infelizmente, até por falta de informação, as pessoas acreditam que não passa de estresse ou outra doença, e assim, demoram para obter diagnóstico.
No entanto, existem abordagens para o tratamento da depressão, com o objetivo de aliviar os sintomas e evitar recaídas.
Inclusive em uma clínica de recuperação, os pacientes, depois de diagnosticados, recebem tratamento adequado, em especial, para reduzir os sintomas durante as crises.
Quais os principais sintomas de depressão unipolar?
Primeiramente, a depressão unipolar não pode ser confundida com momentos da vida em que nos sentimos mais tristes ou para baixo. Isso não é depressão.
No transtorno depressivo, os sintomas duram pelo menos duas semanas e impactam negativamente o dia a dia da pessoa.
Os principais sintomas incluem:
- Tristeza, sentimento de vazio;
- Oscilações de humor, como irritabilidade e agitação;
- Preocupação excessiva;
- Medo sem causa aparente;
- Fadiga e falta de energia;
- Perda de interesse pelas atividades diárias;
- Problemas de sono, como insônia;
- Distúrbios de apetite;
- Perda de esperança;
- Sentimento de inutilidade e culpa;
- Isolamento;
- Dificuldade de concentração;
- Ideias de morte e suicidas.
Portanto, esses sintomas afetam os relacionamentos familiares, o rendimento no trabalho, enfim, a qualidade de vida da pessoa.
Quais as causas do transtorno depressivo maior?
Existem muitos fatores que podem contribuir para o transtorno depressivo maior, e alguns deles são:
- Predisposição hereditária;
- Eventos traumáticos;
- Estresse;
- Perda de um ente querido, desemprego, mudanças drásticas na vida;
- Personalidade da pessoa;
- Estilo de vida.
Tais fatores também estão presentes em pessoas que estão em tratamento para alcoolismo, onde o álcool seria um mecanismo para fugir de tudo isso.
Quais os fatores de risco?
Alguns fatores aumentam o risco de uma pessoa desenvolver depressão unipolar, entre os quais destacamos:
- Histórico de um quadro depressivo;
- Ser portador de uma doença crônica;
- Presença de transtornos mentais, como ansiedade, abuso de substâncias, etc.;
- Experiências traumáticas (divórcio, luto, etc.);
- Uso de determinados medicamentos.
Mais uma vez, apenas um médico capacitado está preparado para avaliar os sintomas e dar o diagnóstico.
Qual o tratamento para depressão unipolar?
Antes de mais nada, é essencial que a depressão unipolar seja diagnosticada por um profissional habilitado e então, orientar quanto ao melhor tratamento.
Vale lembrar também que algumas pessoas acabam confundindo sintomas da depressão com “fraqueza”, “falta de força de vontade”, o que acaba piorando o quadro.
Existem casos mais graves em que há o risco de suicídio, logo, a depressão precisa de um acompanhamento de perto.
Geralmente, o tratamento é à base de antidepressivos em conjunto com psicoterapia, o que é definido pelo profissional de saúde.